A lua de mel é um dos momentos mais esperados do casamento. Após a festa dos sonhos, uma incrível viagem a dois da início a um novo ciclo na vida do casal. Agora já imaginou estender essa viagem para um ano inteiro?
Os noivos Florinda Saade e Pedro Wickbold resolveram tirar um ano sabático para dar a volta ao mundo. Sim, você leu certo, 365 dias viajando em lua de mel. 37 diferentes países e 120 cidades compuseram a lua de mel inesquecível do casal que hoje alimenta o Instagram @ummundoadois com imagens e dicas de suas viagens.
Abaixo a lista de países visitados pelo casal:
– África do Sul
– Alemanha
– Argentina
– Austrália
– Botswana
– Butão
– Camboja
– China
– Chile
– Colômbia
– Emirados Àrabes
– Espanha
– Estados Unidos
– Etiópia
– Fiji
– França
– Grécia
– Holanda
– Índia
– Indonésia
– Inglaterra
– Islândia
– Itália
– Japão
– Marrocos
– Namíbia
– Nepal
– Noruega
– Nova Zelândia
– Peru
– Singapura
– Suécia
– Tailândia
– Tanzânia
– Turquia
– Vietnã
– Zâmbia
Florinda contou que o intuito deles é “inspirar mais casais a fazer o que fizemos. Foi um ano incrível de muitos aprendizados!”
“A ideia surgiu em um café da manhã. Eu havia vendido a importadora que eu tinha fazia um mês e enquanto analisava alguns projetos, tive a vontade de viajar pelo mundo. Quando perguntei a Florinda se ela tinha curiosidade de passar um ano viajando, quase engasgou: ‘Sério, como assim? Com certeza, é o meu sonho!’ – foi a resposta imediata, meio que desacreditando ser verdade. Ela ficou de falar com a chefe para saber quando poderia ser liberada, já que estavam com coisas importantes em andamento. Voltou para casa naquele dia toda animada, em um mês poderíamos embarcar. Para não desistirmos da ideia, compramos uma passagem só de ida para Dubai, o lugar mais distante que poderíamos fazer em um único voo direto para chegar próximo a Ásia. Ali, meio sem saber, decretamos que a viagem aconteceria.”
Verdade seja dita, por mais apaixonado que seja o casal, não deve ser tão fácil conviver 24 horas por dia, 7 dias da semana juntos, não é? Florinda e Pedro dão dicas para os casais que estão cogitando em embarcar em uma lua de mel parecida.
“Já morávamos juntos há dois anos, mas a rotina era completamente diferente. Cada um trabalhava, chegava à noite e contava como havia sido o dia. Viajando não há respiro, são vinte e quatro horas por dia juntos. A principal lição que tivemos como casal é que a grande maioria das brigas não têm motivo algum e suas resoluções demoram a acontecer porque somos orgulhosos. Isso é uma perda de tempo. Nas poucas vezes que discutíamos, um olhava para o outro e falava: ‘Estamos na Namíbia, quando voltaremos aqui? Vale a pena essa briga?’. E logo deixávamos de lado aquela discussão sem sentido. O mais importante é sempre ter paciência e se planejar para não ocorrer tantos contratempos. Perda de voo, sumiço dos documentos, tudo isso gera um stress desnecessário e acaba implicando na convivência harmoniosa que uma experiência dessas precisa ter.”
Eles afirmam que uma das experiências mais impactantes que tiveram foi na Etiópia, quando dormiram em cima de um vulcão em atividade na fronteira com a Eritreia, escoltados pelo exército da ONU e pela polícia local – o lugar foi alvo de ataques do país vizinho em 2012, quando quatro cientistas foram mortos. Não pense você que esta foi a única experiência de tirar o fôlego, dormir a céu aberto na depressão de Danakal, cento e sessenta metros abaixo do nível do mar também não é para qualquer um.
O choque cultural é inevitável, mas se tivessem que escolher um dos 37 países para morar, eles falaram que se apaixonaram pela Austrália.
A Islândia, a apenas duas horas de Londres, foi o país que surpreendeu o casal de pombinhos. Durante nove dias rodaram o país em um motohome, com diferentes cenários – sol, chuva, geleira, praia com areia preta, vegetação totalmente inóspita, cachoeiras, gêiseres, cavalos maravilhosos, ovelhas, vulcões – enfim, uma sequência de paisagens deslumbrantes.
As histórias e experiências são inúmeras, mas no balanço geral, além de conheceram diversas culturas, religiões e países, a lição que fica é que o mundo é composto, em sua maioria, por gente boa e que no fundo, todo mundo só quer ser feliz. As diferentes maneiras de chegar lá é que geram conflitos, principalmente pela ausência de comunicação. Aprenderam que a empatia é o principal segredo do processo.
Não é simplesmente encantadora esta história? Para saber mais histórias e dicas sobre lua de mel, fique por dentro dos nossos posts aqui no Casar.com.