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Lua de mel: roteiro para quem quer conhecer a Índia

Lua de mel: roteiro para quem quer conhecer a Índia

Giu Kaufman, sócia do Just Married, ama viajar, e sempre que possível faz as malas para conhecer um lugar novo. Hoje contaremos sobre sua passagem pela Índia, uma viagem romântica que fez com o marido. Além de informações, dicas e recomendações, Giu fez um diário de viagem, com conteúdo muito rico que te leva a viajar com ela.

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Curiosidades sobre a Índia  

  • Atualmente a população bate na casa do 1,2 bilhão. O PIB do país ainda é mais baixo que o do Brasil, o que explica muito, pois apesar de nosso PIB ser quase igual, no Brasil, temos 1/6 dessa população.

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  • Muitas motonetas, motoqueiros sem capacete, até 4 pessoas na mesma moto. As mulheres sentam de lado nas motos por usarem saia.

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  • Atrás dos caminhões há sempre pintada a frase “Blow Horn” (buzine), como se precisasse avisar!!!

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  • É muito comum ver homens urinando nas calçadas.
  • Homens andam abraçados ou de mãos dadas quando são muito amigos.
  • Costumam pintar com lápis preto os olhos da crianças.

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  • 15% da população é Muçulmana, 60% Hindu, apenas 1% é Sikh.
  • Vacas, apesar de bichos sagrados, vagam pelas cidades comendo lixo, muitas morrem por engolirem plásticos. Todos os animais são sagrados no país.

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  • Roubos e assassinatos não são comuns, porém estupros ocorrem, mas as mulheres escondem para não serem desonradas.
  • A população é paciente, amorosa, solícita, humilde, serena e conformada. Mulheres só usam roupas coloridas. Roupas pretas são para as muçulmanas.

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O que fazer?

Nova Delhi

Old Deli, mesquita Jama Majid, mercado Chandni Chowk, mausoléu de Humayun, Qutub Minar, portal da Índia, memorial de Mahatama Gandhi, hotel The Imperial

Agra

Taj Mahal, Forte de Agra, Baby Taj, teatro Mahabbat-e-Taj show fatehpur Sikri

Jaipur

Hawa Mahal, City Palace, Jantar Mantar Observatory, hotel Rambah Palace, loja de joias Gem palace , loja Haveli handicraft, Amber Fort e passeio com elefantes (Dear Amer)

Udaipur

Templos Ekling e Nagda, almoço no forte Devigar, Palacio da cidade, Galeria de Cristal, Passeio de barco no Rio Pichola até Jag mandir. Templo em Ranakpur

Jodhpur

Fort Mehrangh e The white crematory e o mercado local

Onde ficar?

Nova Delhi

Hotel The Lodhi

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Oberoi

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Agra

Hotel Oberoi Amarvilas

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Jaipur

Hotel Oberoi Rajvilas

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Udaipur

Hotel Oberoi Udaivillas

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Jodhpur

Hotel Umaid Bhawan Palace

Umaid

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Diário de viagem

01 e 02 de Fevereiro: Voamos de São Paulo a Dubai tranquilamente. Foi a segunda vez que pegamos esse voo e novamente foi surpreendente as acomodações do avião e o serviço. Em Dubai, fizemos um tour noturno de umas 4 horas.

Subimos no prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa. Depois andamos um pouco no maior shopping de Dubai, o Dubai Mall (um dos maiores do mundo). Lá vimos um aquário gigantesco com tubarões, arraias e outros peixes. Comemos em um Cheesecake Factory com nosso guia. Em seguida, passamos em frente ao hotel Atlantis, que fica na Jumeirah Palm. Também passamos pelo Burj Al Arab.

Entramos em outro shopping para conhecer a estação de esqui que tem lá. De volta ao aeroporto, aguardamos ainda mais um pouco, aproveitamos para fazer uma massagem de 25 minutos e também tomar um banho. Pegamos o voo rumo a Nova Deli, foram 2h30 de voo, mas nem percebi, pois dormi de ponta a ponta.

03 de Fevereiro: Em Nova Deli o aeroporto era bom. Fomos para o hotel chamado The Lodhi, lindo e nosso quarto era amplo, muito moderno, maravilhosamente decorado e confortável. Após descansar e almoçar, saímos para fazer turismo.

Conhecemos a torre do Qutub Minar, depois passamos em frente a um espaço ecumênico com uma arquitetura imitando a flor de lótus (lembra o Opera House em Sydney, foi projetado pelo mesmo arquiteto). Também passamos em frente ao portal da Índia, que é como um arco do Triunfo. Por último, passamos em frente ao majestoso palácio onde mora o presidente. Chegamos cansados no hotel!

04 de Fevereiro: Começamos visitando Old Delhi, a Mesquita Jama Masjid. Em seguida pegamos um “táxi” (uma carroça para 2 lugares acoplada em uma bicicleta, onde o motorista pedala para nos levar). Passeamos por dentro do mercado Chandni Chowk, que tem mais de 2000 mil lojinhas em ruelas muito estreitas, com a pavimentação toda esburacada e a fiação chocantemente embaralhada. Parecia que, a qualquer momento, ocorreria um curto circuito e tudo pegaria fogo.

As lojinhas são mínimas e lotadas de mercadorias como aviamento, tecidos, comida, etc. Os lojistas todos ficam sentados no chão com pernas de índio, parece uma posiçãoo confortável aos indianos (é comum vê-los também de cócoras trabalhando ou conversando). O esforço para dirigir aquela bicicleta era enorme e o senhor que nos levava embaixo de chuva o fez sem titubear. Quando descemos do nosso “táxi”, por se tratar de um lugar turístico, pedintes grudaram em nós. Eram pedintes com crianças muito pequenas e sujas no colo ou crianças bem pequenas sozinhas. Aquela somatória de cenas difíceis me tomaram e cai num choro intenso no meio da rua.

Almoçamos no hotel The Imperial, o que foi muito agradável por o hotel ser lindo e luxuoso. Seguimos o tour passando pelo mausoléu de Mahatma Gandhi, que é um memorial construído recentemente, que fica num bonito jardim. Lá havia grupos escolares e foi a primeira experiência que tive das pessoas me enxergando como um ser turístico também! As crianças não hesitavam em me olhar dos pés a cabeça, notando minhas feições e minha roupa.

Fiquei incomodada no início com uns garotos adolescentes, mas depois, quando passou um grupo de crianças de cerca de 6 anos em que TODOS acenaram para mim, pude entender que aquela curiosidade era pura! Fiquei contente também em ser informada que os turistas são muito respeitados pelos indianos! Por último, fomos ao mausoléu de Humayun que, na minha opinião é o ponto turístico mais bonito da cidade! Passamos também por uma loja em que compramos pashminas e depois voltamos ao hotel. Dormimos.

05 de Fevereiro: Despertamos no meio da madrugada, optamos então por sair mais cedo para o nosso próximo destino: Agra! Não sei ao certo quantas horas de viagem de carro (não tem voo), mas foram muitas. Íamos dormindo e acordando seguidamente, pois a estrada era como se fosse continuamente uma rua muito movimentada. No caminho todo havia comércio, cruzamentos, vacas, bicicletas, tuctucs e muito, mas muito barulho de buzinas. Entre freadas e buzinadas, é complicado relaxar a ponto de dormir!

A pobreza, a sujeira, a nojeira foram me apavorando cada vez mais. Nunca vi tanta gente. Nunca vi tamanha falta de condições. Nunca vi tanto lixo e pessoas vivendo como se fossem também. Pesado, muito pesado. Apesar de nós vivermos em um país pobre como o Brasil, a realidade indiana é absolutamente esdrúxula aos nossos olhos também. Pouco antes de chegar em Agra, paramos em Sikandra, que é o mausoléu do imperador Akbar. Lindo.

Em seguida, o guia nos levou ao que é conhecido como Baby Taj (itmad ud dualah), mausoléu da esposa do imperador Jehangir. Chegamos no hotel Oberoi Amarvila, que é absolutamente maravilhoso e majestoso. A primeira sala que lhe conduzem tem uma imensa janela com vista para o Taj Mahal! Enquanto isso lhe servem um suco hidratante e toalhinhas refrescantes!

Parece um presente após viajar tantas horas de carro em momentos seguidamente chocantes!! Da janela do nosso quarto também dava para olhar o Taj Mahal em frente. Almoçamos no hotel e fomos descansar no quarto. Acordamos 3 horas depois com o guia nos chamando; havíamos perdido a hora para o teatro Mahabbat-e-taj. Apesar de uns minutos atrasados, assistimos ao show inteiro. Eu particularmente continuei pegando no sono sentada, tamanho era o cansaço. Gostamos da peça que misturava danças típicas e a história da cidade. De volta ao hotel, jantamos.

06 de Fevereiro: Finalmente tivemos uma boa noite de sono! Após o almoço no hotel, seguimos para conhecer o Forte de Agra. Lindíssimo, cheio de história. Curtimos cada detalhe da história e tiramos foto de cada cantinho! É muito gostoso curtir tamanha satisfação. Saindo do forte, seguimos ao tão esperado Taj Mahal. Confesso que estava ansiosa desde a hora que acordei para chegar lá.

Meu coração disparou enquanto me aproximava da porta e, quando o Taj estava na nossa frente, segurei o choro de emoção, mas o arrepio que senti nos braços foi inevitável! É o monumento mais lindo que já vimos. O Taj é um mausoléu construído para a esposa preferida do imperador moghull Shan Jahan. A arquitetura e a riqueza da construção são fascinantes. O detalhamento é tamanho que você conclui que os pouco mais de 10 anos de construção do monumento foram extremamente eficientes!

Passeamos por quase 2 horas observando e curtindo aquele patrimônio da humanidade. De volta ao hotel, jantamos no restaurante indiano e depois fomos dormir na suíte presidencial do hotel, em função de um upgrade que tivemos, devido a um inconveniente que tivemos com o quarto na noite anterior, em que entrou um tremendo cheiro de comida pelo ar condicionado! A suíte que nos acomodaram era gigantesca. Com sala de jantar, cozinha, e até quarto para empregado!

07 de Fevereiro: Novamente tivemos insônia em função da troca do fuso. Tomamos café da manhã na nossa imensa sala de jantar e, em seguida, seguimos viagem sentido Jaipur. Desta vez, a estrada era melhor e o carro tinha condições de andar mais que os 60 km/h máximos que a primeira viagem permitia!

Paramos em Fatehpur Sikri, cidade construída pelo imperador Akbar para apoio dar a Agra. Pela falta de água da época (seculo XVI), a cidade foi abandonada. Paramos para almoçar num resort, mas estávamos com dificuldade para comer a comida indiana que, apesar de saborosa, já estava nos enjoando. Muitas horas depois, chegamos a Jaipur, onde ficamos hospedados no Oberoi Rajvilas. Novamente fomos recebidos como reis e o hotel é ainda mais lindo.

Nosso quarto era uma tenda. Estava bem frio, mas o ar fresco estava muito agradável. Jantamos do lado de fora ao som de música instrumental típicas ao vivo. Para nos aquecer, colocaram 3 aquecedores em nossa volta.

08 de Fevereiro: Acordamos às 6h da manhã com o barulho ininterrupto da reza árabe que acontecia nos arredores do hotel. Mesmo cansados, levantamos e aproveitamos para fazer uma maravilhosa aula de ioga ao ar livre no meio de um jardim impecável, cheio de pássaros e rodeados por pavões.

O ar da manhã era bem frio, mas o sol batia em nós e os movimentos dos exercícios nos aqueceram rapidamente. Foi maravilhosa aquela sensação de se alongar e se exercitar após as longas viagens de carro e seguidos dias de tensão em função da dura realidade do país. Tomamos um banho e iniciamos o turismo passando em frente o Hawa Mahal, um histórico prédio com pequenas janelinhas onde mulheres ficavam vendo os homens na rua, sem que fossem vistas.

Em seguida, fomos ao City Palace, que é aberto em partes ao público para visitação. Ao lado, fica o Jantar Mantar Observatory, que é um interessante observatório com instrumentos de medição de hora e medições astrológicas através da sombra dos instrumentos. Almoçamos no agradável e lindo hotel chamado Rambah Palace, que é uma propriedade da família real de Jaipur e alugado como hotel pela rede Taj. Em seguida, passamos em uma rua com muitas joalherias, uma ao lado da outra. Paramos em uma chamada Gem Palace.

Depois, fomos a uma imensa loja de handcraft, Haveli, onde vimos como se faz tapete persa e estampas a mão em tecidos com carimbos. Ficamos bastante tempo na loja, pois havia muitas salas; uma só de tecidos, outra só de mobília, outra só de antiguidades, etc. Ficamos impressionados com a variedade, quantidade de produtos e principalmente o detalhamento das peças. Cansados, voltamos ao hotel e, devido ao transtorno com o barulho durante a madrugada, nos transferiram para um dos melhores quartos do hotel! Era uma pequena casa, com piscina, jardim, sala, cozinha! Jantamos no restaurante indiano do hotel.

09 de Fevereiro: Começamos o tour visitando o Amber Fort, antiga casa da família real de Jaipur, em seguida fizemos um passeio de elefante. Voltamos ao hotel e ficamos na piscina relaxando e aproveitamos para almoçar. Foi o dia de aproveitar o spa e fazer tratamentos típicos como o banho com leite e pétalas de rosas. Jantamos no hotel.

10 de Fevereiro: Após deixar o hotel, seguimos para mais um longo dia de viagem de carro com destino a Udaipur! Foi uma viagem diferente das anteriores, pois desta vez, as estradas eram boas. Chegamos no hotel Oberoi Udaivillas já no final da tarde. Fomos recebidos com chuva de pétalas de rosa coming from nowhere. O hotel é incrível, enorme, lindo, cheiroso, rico, com lindos jardins, lindas piscinas, ótimo quarto. Há veados e pavões no jardim.

Como o hotel fica a beira do lago Pichola (um dos 3 lagos artificiais da cidade), a vista é linda. Nosso quarto tinha uma piscina na frente e em seguida o imenso lago. Very peaceful! Deu tempo de ver um lindo e amarelado pôr do sol. Tomamos banho e jantamos com música instrumental oriental ao vivo, embaixo de estrelas com vista para o lago que, em seu meio tem iluminado o palácio de verão da família real de Udaipur e, na margem oposta o também iluminado palácio da cidade.

11 de Fevereiro: Visitamos hoje os templos hindus Ekling e os templos em Nagda. Em Nagda, tivemos o privilégio de ver um grupo grande de indianas arrumadas para um casamento e, dentro do templo, vivenciar uma reza com as pessoas da região. Almoçamos em um hotel próximo. Finalizamos o dia, curtindo o conforto e o pôr do sol do nosso hotel.

12 de Fevereiro: Visitamos uma parte do palácio da Cidade de Udaipur, que é dividido entre a parte em que a família real da cidade mora, 2 hotéis e um museu. O museu é interessante e conta um pouco de como viviam os marajás antigamente. Ainda visitamos uma galeria com a maior coleção privada de cristais do mundo.

Em frente ao palácio, pegamos um barco para dar uma calma e bonita volta pelo lago Pichola. No meio do lago, paramos no palácio de veraneio da família real.

13 de Fevereiro: Após nosso café da manhã, seguimos para o último longo dia de viagem de carro, com destino a Jodhpur – “pur” significa cidade. No caminho, vimos imensos morcegos, diversos grupos de macacos com o rabo longo e ainda paramos para ver um antiquíssimo método de irrigação das plantações, onde dois touros andam em um círculos carregando um tronco que faz a água se movimentar. Ainda dentro da água, vimos peixinhos e uma cobra nadando.

Logo em seguida, paramos em um templo jainista na cidade de Ranakpur, um templo inteiro de mármore. Toda a sua estrutura era de mármore incrivelmente trabalhado. São mais de 1.400 colunas e nenhuma parede. Lindo, ficamos maravilhados. Paramos em um restaurante, em um hotel moderno perto do templo, para almoçar e seguimos viagem. Estrada difícil. Novamente, uma surpresa ao chegar no hotel, da rede Taj, que ocupa parte do palácio da família real de Jodhpur.

Para descrever a beleza do hotel, o conforto das acomodações e o capricho dos amplos jardins, eu levaria páginas! O serviço é algo que até me deixou um pouco incomodada, pois são sempre tão solícitos e humildes que chegava a parecer que éramos reis com súditos nos servindo! Os funcionários do hotel se colocam constantemente em posição de inferiores a você e não apenas como prestadores de serviço! Confesso que, para o conforto, não pode ser mais agradável! Mas para o meu intelecto, sentia um certo desconforto!

Jantamos no topo do palácio, ao ar livre, com uma vista linda da cidade, com o Forte iluminado! A comida e o vinho estavam excelentes.

14 de Fevereiro: Após o lindo café da manhã com vista para um imenso e muito florido jardim, rodeados por pavões que comiam pãozinho da nossa mão, saímos para o tour do dia. Visitamos o imenso forte da cidade e em seguida o mausoléu (desta vez hindu, pois nada tinha a ver com os outros visitados nesta viagem que eram mausoléus muçulmanos, relacionados ao império Moghul). Saindo de lá, passeamos pelo interessante comércio da cidade. Lojinhas e mais lojinhas com produtos locais.

O interessante é que aqui não se barganha preços e também ninguém te aborda para pedir esmola ou forçar a venda. O guia nos disse que isso ocorre porque é Jodhpur é uma cidade próspera e as pessoas não precisam disso! Pode ser… Talvez na visão dele aquilo é próspero! Entramos em uma loja de 8 andares, onde o dono mostrou em uma revista que o dono da Hermés o classificou como um dos 5 melhores manufactors do mundo.

Ele soube nos vender tão bem que compramos inúmeros xales para sofás e toalhas de mesa, ambos impressionantemente feitos a mão por meses por famílias especializadas que a região possuía. Eram trabalhos incríveis, a preços muito baixos! Mesmo sem saber o que faríamos posteriormente com aquelas compras, decidimos levar! Não será tão cedo que visitaremos um lugar tão distante na Índia, já perto do Paquistão, a preços tão bons. Almoçamos no hotel, ficamos um pouco na deliciosa e arborizada piscina, antes de dar uma volta pelo museu do palácio (grudado ao hotel).

O jantar foi muito especial, pois como era o Valentine’s Day (somado ao fator de astrologicamente naquele ano ser um bom período para casar), havia muitas queimas de fogos de artifício pela cidade que podíamos ver da nossa mesa. Ainda, antes de nos levantar no final do nosso jantar, o próprio hotel teve sua queima de fogos bem em frente a nós! Foi lindo e emocionante!

15 de Fevereiro: Mais um café da manhã delicioso em frente ao jardim. Desta vez, os bichinhos que nos fizerem companhia foram os esquilos (esquilos nós vimos quase como uma praga na Índia, tinham muitos, em todas as partes!). Rapidamente fomos ao aeroporto da cidade, onde tomamos um voo de volta para Nova Delhi. Direto do aeroporto, fomos ao shopping mais chique da cidade, DLF Emporium, acho que o que faltava era ver um outro lado do país, que seriam os indianos ricos. Mas nem lá conseguimos encontrar esse outro lado!

Apesar de o shopping ter as melhores marcas do mundo, ele esta localizado em um lugar feio, onde as montanhas de lixo o rodeiam, assim como acontece no restante da cidade. Foi interessante ver alguns indianos ocidentalizados, mas eram poucos. Comemos muito bem em um restaurante moderno dentro do shopping. Após dar umas voltinhas, fomos ao hotel, um novo Oberoi. Absolutamente linda, imponente e moderna a arquitetura do hotel. Uma pena que a decoração do quarto não era bonita e tinha vista para inúmeras casas muitos simples da cidade (no Brasil, eu chamaria aquelas casas como favelas).

Descansamos um pouco e fomos jantar num enorme e delicioso restaurante do hotel. Menos de 3 horas de sono, nosso alarme já tocou, era 1h da manhã, precisávamos sair, pois o voo era as 4h da manhã! Fiquei feliz de sair no escuro para não ver mais uma vez aquela cidade tão suja, com habitações tão desumanas… Aquelas cenas acumuladas me fizeram ter pesadelos frequentes! O modelo de vida indiano é intenso. Me conforta saber que eles se julgam felizes! Fizemos uma conexão em Dubai, onde deu tempo de tomar um banho em uma nova imensa e confortável sala VIP da Emirates Airlines. Seguimos em um voo de volta a São Paulo! E assim termina mais uma linda, emocionante, exótica, intensa, enriquecedora e romântica viagem que fizemos.


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